Apesar das poucas chuvas, a diminuição da vazão de defluência tem sido eficaz
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) e os Comitês Afluentes têm acompanhado e participado ativamente das reuniões da Sala de Situação da Bacia, promovidas pela Agência Nacional de Águas (ANA). Mensalmente realizadas, desde junho é possível notar o aumento do nível dos reservatórios, que, em fevereiro deste ano, chegaram ao pior índice já registrado, devido à falta de chuvas.
O aumento do nível é resultado da diminuição da vazão de defluência, ou seja, a quantidade de água liberada pelos reservatórios. Atualmente o regime de operação em relação à defluência é: Jurumirim 60m³ por segundo e Chavantes 100 m³ por segundo. Na última reunião da Sala de Situação, realizada em 12 de junho, o Operador Nacional do Sistema de Elétrico (ONS) apresentou o nível de água armazenado em cada reservatório – Jurumirim 39,85%; Chavantes 46,61%; Capivara 72,5%; Mauá 92,28%. Juntos representam um total de 59% da capacidade de armazenamento.
A vazão de defluência continuará operando com os números atuais, sendo revistas apenas quando Jurumirim atingir 50% e Chavantes 60%. A ideia é que Capivara mantenha seu nível acima de 60% e, para isso, não será fixada vazão. Já o Mauá, por ter uma rápida recuperação, não terá números fixados.
O CBH Paranapanema apresentou, durante a reunião, os Programas presentes no Plano Integrado de Recursos Hídricos (PIRH Paranapanema) que podem envolver a atuação das 13 hidrelétricas e sete centrais presentes na Bacia. A proposta do Comitê é que o Plano seja incorporado nas diretrizes das ações de segurança hídrica e elétrica.
A próxima reunião acontecerá no dia 23 de agosto e o Comitê passa a ser co-coordenador da Sala de Situação, envolvendo os agentes necessários para análise e desenvolvimento de estratégias para se executar os PIRH.