Níveis dos reservatórios do Paranapanema volta a abaixar

Conforme já previsto, o mês de setembro foi bem seco na região da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. As chuvas se mantem escassas, segundo as apresentações feitas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), na 9ª Reunião da Sala de Acompanhamento do Paranapanema, realizada hoje (26).

Os reservatórios voltados para a geração de energia elétrica, dessa forma, continuam com os níveis de armazenamento em diminuição – Jurumirim de 22% foi para 20%, Chavantes 61% foi para 57%, Capivara 59% foi para 57% e Mauá 26% foi para 24%. Diante deste cenário, a CTG reafirmou a importância em se manter a defluência de Jurumirim, o reservatório mais impactado, em 60 m³/s. Segundo a projeção, se mantida, o reservatório permanecerá com 20% do nível. Contudo, se retornar à vazão ambiental, de 147 m³/s, o nível poderá chegar a 13% até o fim do ano.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) e os órgãos gestores estaduais – Instituto Água e Terra do Paraná (IAT) e Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) – concordam com a manutenção da defluência de 60 m³/s. Vale destacar que, de acordo com as regras operativas (Resolução ANA nº 132/2022, de 10 de outubro de 2022), o reservatório de Jurumirim, quando se encontra com volume útil menor de 25%, encontra-se na faixa de restrição, portanto, pode operar com vazão defluente máxima de 90m³/s.

Dessa forma, a solicitação feita de diminuição para 60m³/s não infringe as regras estabelecidas. O CBH Paranapanema também solicitou que o ONS traga um histórico dos menores níveis já vivenciados em Jurumirim.

A Sala de Acompanhamento volta a se reunir no dia 31 de outubro, às 15h, virtualmente.

Também é possível acompanhar a situação dos reservatórios na Bacia Hidrográfica, por meio do CBH Paranapanema:
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