Os convidados do Grupo de Trabalho Paranapanema, no âmbito da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), apresentaram as suas considerações a respeito da minuta da Resolução que estabelece as condições de operação aos reservatórios de Jurumirim, Chavantes e Capivara, na 6ª Reunião do GT, realizada ontem (05) virtualmente.
O GT Paranapanema apresentou, na última reunião (realizada em julho) a proposta para que os órgãos gestores estaduais, Instituto de Água e Terra do Paraná (IAT) e o Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema), membros convidados do GT, pudessem fazer suas considerações e contribuições acerca do documento.
Elaborada de forma conjunta, o CBH Paranapanema e os órgãos gestores propuseram quatro faixas de operação (Normal, Atenção, Emergência e Restrição), uma faixa a mais que apresentado pela ANA, que estabelece que após chegar a 20% do nível dos reservatórios, eles atuariam a fio d’água, ou seja, a mesma quantidade de água que entra é a água sai do reservatório, de forma que se tenha menos oscilação no volume de água, a partir deste nível.
As questões legais e ambientais foram esclarecidas durante a reunião. A partir deste diálogo, outras reuniões devem acontecer, para a partir disto concluir a minuta de Resolução que trará as condições de operação e o Relatório de Avaliação de Impacto. O Grupo aguarda, ainda, a manifestação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para fechar a minuta. A próxima reunião do Grupo acontece no próximo mês (setembro).